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RH Estratégico: o que podemos aprender com Grey’s Anatomy

O que a série Grey’s Anatomy te ensina sobre RH Estratégico

Tem gente que aprende de tudo com séries: idiomas, como ler pessoas, liderança e tem gente que até escolhe a carreira se inspirando em personagens da TV! Já que realmente dá pra se aprender muito com as séries, por que não tirarmos algumas lições sobre RH estratégico de Grey’s Anatomy?

Apesar de assistir a série não tornar ninguém médico, Grey’s Anatomy traz algumas lições importantes sobre gestão de pessoas e RH estratégico que podem ser muito práticas para o dia a dia de quem lida com os recursos humanos

Se você é fã da série vai saber como a relação entre os médicos do Sloan Grey são complexas e como o ambiente de trabalho pode nos ensinar muito sobre liderança, gestão de pessoas e o mundo profissional.

Ter um olhar crítico sobre as coisas é uma habilidade que precisa ser desenvolvida. Isso não tem nada a ver com falar mal das coisas, mas sobre saber olhar, refletir e tirar lições a partir das situações, e é isso que vamos fazer hoje! É só colocar o jaleco e continuar lendo!

O que é RH estratégico

O que é RH

Essa parte é mais fácil: RH significa recursos humanos. 

Em uma empresa, o RH é o time responsável pela gestão de pessoas. Isso significa que essa equipe cuida do recrutamento e seleção, plano de carreira, treinamentos e muito mais.

Sem o RH não haveria melhorias de salário, desenvolvimento de pessoal e nem crescimento da empresa.

Não é difícil entender a importância desse setor, afinal, empresas são feitas de pessoas. Uma gestão eficiente dessas pessoas é determinante para o sucesso ou fracasso de qualquer negócio!

O que é estratégia

Vamos para a segunda parte do termo: estratégia. Apesar de ser uma palavra que ouvimos bastante no dia a dia, o que exatamente é estratégia? Primeiro vamos para a definição e depois para um exemplo, pra ficar tudo bem claro.

O dicionário define estratégia, de forma bem simples, como os “meios desenvolvidos para conseguir alguma coisa”.

Esse termo, que tem origem militar, tem tudo a ver com os passos ou a forma de se fazer algo para conquistar um objetivo. Muito genérico? Vamos para o exemplo.

Um atleta, independente do esporte, tem sempre um objetivo: vencer. Uma equipe de basquete que quer ser campeã precisa ter um plano para chegar até lá. Isso vai desde a escolha dos jogadores, as jogadas planejadas, a análise dos adversários até os pontos de melhoria.

Então fica claro que a estratégia tem dois pontos essenciais: objetivo e meios para alcançar esse objetivo.

Juntando os dois: RH estratégico

Se pegarmos os dois pontos da estratégia e unirmos ao significado de RH, podemos chegar à definição que o RH estratégico é a gestão ativa de pessoas para alcançar os objetivos da empresa, promovendo desenvolvimento, inovação, crescimento e bem-estar dos colaboradores, trazendo mais sustentabilidade e resultados.

Qual é o papel do RH estratégico dentro da empresa?

Na prática, o RH estratégico cria times de alta performance e é atuante e proativo no desenvolvimento e manutenção dos recursos humanos, ou seja, dos colaboradores!

A estratégia entra em pensar no longo prazo e desenvolver as equipes conforme a direção que a empresa caminha.

De forma simples, o RH estratégico vai além do operacional para otimizar e potencializar cada colaborador para que ele cresça e se desenvolva junto com a empresa.

O sucesso do RH estratégico acontece desenvolvendo pessoas e empresa ao mesmo tempo!

O RH estratégico em Grey’s Anatomy

Entendido o que RH estratégico significa, temos algumas lições valiosas que Grey’s – apelido carinhoso – mostra pra gente sobre a gestão estratégica de pessoas.

Mas antes, se você caiu de paraquedas e não sabe o que é Grey’s Anatomy, a série, que já está caminhando para sua 19ª temporada, gira em torno da equipe médica do Grey-Sloan Memorial Hospital, em Seattle. 

A série, apesar de ter como tema central o ambiente médico, é principalmente sobre pessoas e como elas se relacionam, seja em suas vidas pessoais ou profissionais – e às vezes uma mistura dos dois.

Apesar de nem tudo o que a série passa deve ser levado como exemplo, podemos tirar lições  sobre a gestão estratégica de pessoas:

1) Um ambiente de desenvolvimento constante

Pra quem não sabe, o hospital onde a série se passa é um hospital universitário. Ou seja, é um ambiente onde estudantes de medicina vão aprender na prática sobre o dia a dia da equipe médica.

Um ambiente como esse é propício para o desenvolvimento constante de todos os profissionais e de desenvolvimento de liderança. Apesar do ensino teórico ser essencial, é através das experiências que os profissionais crescem.

Stress, desafios, dificuldades e, é claro, acertos, são parte do desenvolvimento de qualquer equipe. Ninguém nasce sabendo tudo, mas todos devem receber oportunidades de crescer!

2) Delegar, confiar e ensinar

Falando em desenvolvimento, em alguns momentos da série os médicos titulares saem de cena para que os mais jovens assumam responsabilidades. Tudo isso de forma proposital, é claro.

Nessas situações, os estudantes ou médicos menos experientes são quase que literalmente empurrados do ninho para aprenderem a voar. Mas isso tudo é observado de longe – mas não tão longe – pelos médicos mais experientes.

É como um pai ensinando seu filho a andar de bicicleta. Às vezes é preciso dar um empurrão e deixar que ele dê suas próprias pedaladas, mas sempre de olho para poder auxiliar caso aconteça algum problema.

O que podemos tirar dessa situação? Delegar é essencial.

Confiar naqueles que têm menos experiência pode dar um frio na barriga, mas uma cultura de passar o conhecimento para os que vieram depois é essencial para toda empresa que quer crescer. 

Sem essa cultura teremos colaboradores mais velhos e com capacidade mas que não estão dispostos a ajudar e profissionais jovens que querem aprender mas não recebem a oportunidade que precisam. A receita para uma empresa que não se desenvolve.

3) Lidando com riscos

Colocar um paciente grave sob os cuidados de um médico não experiente não parece ser a melhor das decisões, mas pode acontecer.

A gestão de riscos é muito importante no dia a dia das empresas e está totalmente conectada à lição nº2.

Existem situações em que é melhor mesmo deixar na mão de quem já tem mais experiência, mas outras situações, ainda que complexas, podem e devem ser confiadas àqueles que apesar de menos experientes, se mostram responsáveis e dispostos a aprender.

Além de promover o desenvolvimento, isso descentraliza os processos de pessoas que parecem estar sempre sobrecarregadas e permite que o trabalho seja melhor distribuído entre as equipes.

Além disso, uma das características de bons líderes e gestores é saber quando não são a melhor pessoa para uma determinada tarefa.

Pra isso, uma gestão estratégica de pessoas é essencial! Senão, quem vai saber quem está pronto para mais responsabilidades, quem tem potencial e quem não está apto a fazer algo?

4) O preço da inovação

O ambiente de um hospital pode ser bastante caótico, vemos isso toda hora na série. Pessoas com casos com diferentes níveis de gravidade, pacientes nervosos, preocupação… tudo isso pode interferir e muito na tomada de decisão.

Nesses casos é sempre preciso uma tomada de decisão assertiva, porque um erro pode literalmente custar uma vida.

Apesar de a maioria não trabalhar em um ambiente com riscos tão graves assim, as decisões sempre precisam ser tomadas com cautela.

Porém, pensar demais pode paralisar, e é por isso que o equilíbrio é a melhor saída. Gestores de RH que investem em inovação sabem muito bem disso: é um grande desafio equilibrar uma cultura inovadora com poucos erros.

Falamos em poucos erros porque eles virão, e faz parte. Nesse caso, é preciso também criar uma cultura de se levantar após ter errado caso isso aconteça. 

Abrir espaço para tentar, errar e consertar é o que move uma cultura inovadora.

5) Toda empresa é feita de pessoas

Como falamos há pouco, apesar da série ser sobre a rotina médica, ela é mais ainda sobre pessoas, seus relacionamentos e como elas são importantes.

A realidade é que as empresas são feitas de pessoas, e elas precisam ser valorizadas, incentivadas, corrigidas e impulsionadas.

O RH estratégico passa por todas essas fases e sabe valorizar os colaboradores e trazer seu potencial à tona.

Mas conta pra gente, o que você aprendeu com Grey’s? Deixamos de falar de algo importante​​ sobre RH estratégico? Queremos saber o que você acha! 

E se você quer continuar atualizado sobre o mundo do RH, tendências, boas práticas e sobre o RH estratégico, fica de olho nos próximos artigos do blog da Megaluzz!

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